Como escolher uma administradora para seu condomínio?
- Verifique a idoneidade da empresa.
- Procure indicações de outros síndicos.
- Solicite à administradora uma relação com alguns condomínios administrados, com nome e telefone dos síndicos, e informe-se sobre a idoneidade da mesma.
- Veja a quanto tempo a empresa existe no mercado, o que indica sua consolidação e credibilidade de marca.
- Procure visitar o escritório da administradora e conhecer toda a sua estrutura. Existem casos de administradoras-fantasmas, que funcionam apenas com um telefone celular.
- Levante certidões civil e criminal dos sócios e da empresa, e solicite certidões negativas de INSS e FGTS, além de informações bancárias e comerciais da administradora.
- Avalie a estrutura da empresa, principalmente se conta com uma assessoria jurídica e uma assessoria contábil.
- É importante observar se a administradora possui departamento jurídico próprio, que irá auxiliar em diversos quesitos legais do dia-a-dia do condomínio.
- Verifique se a administradora possui administrador, contador ou outro profissional habilitado em finanças.
- Verifique se a administradora tem um site na Internet, pelo qual pode tirar dúvidas e atender seus clientes.
- Avalie os serviços prestados, principalmente nos quesitos de manutenção predial e prestação de contas.
- Descubra com quem você vai lidar no dia-a-dia e se a rotatividade de funcionários na administradora é alta. A construção de um relacionamento de longo prazo é importante para aprimorar o atendimento e satisfação dos serviços prestados.
- Certifique-se de que a administradora tem experiência em adequar os valores de condomínio e resolver as situações que possam surgir no dia-a-dia de forma ágil, inclusive na contratação de empresas especializadas para manutenção do edifício.
- Veja se a movimentação financeira será feita em conta em nome do condomínio ou em conta "pool". As contas “pool” são mais ágeis de serem administradas, portanto geram contratos de menor custo com a administradora. Por outro lado as contas particulares, apesar de serem mais caras e incidirem maiores burocracias, oferecem um nível de proteção a mais para o condomínio, já que o montante financeiro não se mistura com os demais condomínios.
- Verifique se o balancete tem linguagem simples, de fácil compreensão, possibilitando o acompanhamento da aplicação dos recursos.
- Analise as taxas que serão cobradas.
- Certifique-se de tudo que pode ser cobrado a parte. Algumas administradoras oferecem um custo baixo no contrato, mas depois cobram diversas taxas extras por serviços prestados, que tornam o custo total muito maior do que o padrão de mercado.
- Desconfie de taxas muito baixas. O usual é cobrar uma taxa fixa para a administração ou entre 6% e 10% da arrecadação ordinária do condomínio.
- Avalie o contrato de administração.
- Informe-se sobre qual a forma de rescisão contratual prevista. É normal ter um período de aviso prévio de até 60 dias para que possa ser feita a transição para a nova administradora.
- Veja se no contrato há cláusula especificando que a administradora é responsável pelo pagamento de multas ou despesas extras, decorrentes de seus eventuais erros. Por exemplo: se ela não recolher o FGTS dos funcionários no prazo, quem vai arcar com as multas?